quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Raul Seixas

O gosto musical de Raul foi se moldando: primeiro, no rádio, acompanha o sucesso de Luiz Gonzaga, e nas viagens, onde acompanha o pai, ouve os matutos desfiarem repentes - e esta "raiz" nordestina nunca o abandonara. Porém, logo Raul Seixas conheceu um estilo que influenciou muito sua vida: o Rock'n Roll. Raul teve contato com o Rock através do consulado norte-americano, que ficava próximo de sua casa. A partir daí, foram muitas horas diárias na loja "Cantinho da Música", ouvindo discos de rock e várias sessões nos cinemas, onde passou a apreciar as performances de Elvis Presley, de quem torna-se fã. Tão fã que chega a fundar o "Elvis Presley Fã-Clube de Salvador".[1] Sempre gostou também de clássicos do rock dos anos 5060. e Juntamente com alguns amigos de Salvador, monta um conjunto, "Os Relâmpagos do Rock"[2], a primeira banda de Salvador a utilizar instrumentos elétricos.[carece de fontes?] Mais tarde, a banda muda de nome, passa a se chamar "The Panters"[2], e por último "Raulzito e os Panteras". Fazem shows pelo estado em bailes e festinhas e até mesmo para um público de duas mil pessoas no Festival da Juventude. Mas o sucesso da banda não ultrapassava o eixo baiano, fato que aborrecia Raul.[carece de fontes?] A decepção com o mundo artístico foi reforçada pelo namoro com a americana Edith Wisner. A pedidos do pai da garota - que era pastor protestante - Raul abandona a carreira musical.[3]
Algum tempo depois casa-se com Edith e passa a lecionar inglês e violão para ganhar a vida. Em 1967, Jerry Adriani vai a Salvador realizar um show, mas ele necessita de um músico local para tocar com sua banda. O pessoal local o indica Raulzito e Os Panteras. Raul Seixas o impressiona e é convidado para acompanhá-lo numa turnê pelo Rio de Janeiro pedido este que Raul Seixas aceita de imediato. E lá ele grava um disco pela gravadora Odeon.
Após algum tempo, Raul foi convidado por Evandro Ribeiro para ser produtor da CBS (atual Sony BMG). Ali participa da produção de diversos artistas da Jovem Guarda, como o próprio Jerry Adriani, Leno e LilianSérgio Sampaio, Diana, entre outros. Também compõe sessenta canções para a Jovem Guarda[4]. Uma das músicas que fizeram mais sucesso nesta fase, foram Ainda Queima a Esperança na voz de Diana, e Doce Doce Amor na voz de Jerry Adriani[4]. e mais tarde e Pós-Jovem Guarda.
Em 1971, Raul acaba se rebelando. Aproveitando a ausência do presidente da empresa, grava seu segundo LP (intitulado Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10), em que faz parceria com Sérgio Sampaio, Miriam Batucada e Edy Star. O disco, todavia, foi retirado do mercado sob o argumento de não se enquadrar à linha de atuação da gravadora e Raul acabou demitido.
Em 1972, participou do VII FIC (Festival Internacional da Canção), promovido pela Rede Globo, e conseguiu a classificação de duas músicas, "Let Me Sing, Let Me Sing" (um misto de baião e rockabilly)[5] e "Eu Sou Eu Nicuri é o Diabo". Devido à façanha, assinou com a gravadora Philips (atual Universal Music) para gravar o álbum Os 24 Maiores Sucessos da Era do Rock, que não tinha o seu nome na capa.   Fonte: Wikipédia

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