segunda-feira, 9 de agosto de 2010

30 anos do disco Back in Black

Redação central, 9 ago (EFE).- Há 30 anos, foi lançado "Back in Black", o disco emblemático da banda australiana AC/DC, mas o passar do tempo não desbotou sua capa preta e nem a atmosfera que o envolveu.
Reza a lenda que quando Bon Scott, primeiro vocalista do grupo, gravou o disco "Highway to Hell" (1979), ele pressentia sua morte e encarou a canção homônima como uma despedida, que seria seguida, em 25 de julho de 1980, pelo principal álbum do grupo: "Back in Black".
Com as faixas "Hells Bells", "Shoot to Thrill", "What Do You Do for Money Honey", "Giving the Dog a Bone", "Let Me Put My Love into You", "Back in Black", "You Shook Me All Night Long", "Have a Drink on Me", "Shake a Leg" e "Rock and Roll Ain't Noise Pollution", o álbum marcou a história da música.
Razões não faltam - e não são exageros -, já que o disco marcou o início de uma nova etapa do grupo, com o vocalista Brian Johnson, que, com seu particular timbre de voz, deu o tom característico às músicas do AC/DC.
Quando Scott estremeceu o mundo ao cantar "Highway to Hell" em 1979, para depois morrer de uma intoxicação alcoólica em 19 de fevereiro de 1980, tudo indicava que uma lenda estava por nascer.
Bastaram cinco meses para que a banda australiana curasse suas feridas, reaparecesse com um novo vocalista e estreasse, no dia 25 de julho daquele ano, "Back in Black", um trabalho que encerrou muitos simbolismos e se tornou uma lenda.
O som do AC/DC tinha ficado mais intenso, soava fúnebre e dava a "Back in Black" um tom de homenagem à morte de Scott.
Toda essa atmosfera sombria foi peça-chave para o rótulo de banda satânica adquirido pelo AC/DC desde o disco "Highway to Hell", em cuja capa o guitarrista Angus Young aparece com um chapéu com chifres de demônio.
Pais proibiram seus filhos de escutar "Back in Black", o que foi a melhor coisa que poderia ter acontecido com o grupo, já que aumentou a curiosidade por suas músicas tão temidas.
Como era de se esperar, as vendas do álbum dispararam e alcançaram níveis incríveis para um grupo que tocava rock pesado.
"Back in Black" vendeu mais de 50 milhões de cópias, número que o tornou o segundo disco mais vendido da história da música, apenas abaixo de "Thriller" (1982), de Michael Jackson.
Além disso, em 13 de dezembro de 2007, recebeu o certificado "22x Multi Platinum" da Associação da Indústria Fonográfica dos Estados Unidos (RIAA, na sigla em inglês), pela venda de mais de 22 milhões de cópias no país.
O álbum, produzido por Robert John "Mutt" Lange, foi gravado durante os meses de abril e maio de 1980 nos Compass Point Studios em Nassau, nas Bahamas, e nos Electric Lady Studios, em Nova York.
E seu sucesso continua crescendo. O disco foi reeditado em 1994 e lançado em edições especiais como parte de "Bonfire", um box de discos lançado em 1997, além das remasterizações dos álbuns do AC/DC feitas por George Marino em 2003.
A última versão especial foi lançada há seis anos em um formato duplo, que inclui um versão com o som melhorado e um documentário que fala sobre a história do disco. EFE    Fonte: Yahoo Brasil

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